sábado, fevereiro 18, 2012

Alcoolismo

264736 medicina41 Bipolaridade: Saiba como Tratar a DoençaO alcoolismo não é tão difícil de curar. O difícil é fazer com que as pessoas entendam do que o alcoólatra precisa.

Não se sabe quem é mais teimoso: quem bebe ou quem implora ao alcoólatra que pare de beber.
(...)
Há pessoas que, quando bebem, dizem coisas sem nexo: são os bêbados briguentos, os sentimentais, etc. O que acontece com eles é que os sentimentos reprimidos no dia-a-dia “explodem” quando a consciência deixa de censurá-los, porque o receptor cerebral ficou entorpecido pelo álcool.

O bêbado sentimental é aquele que tem acumulado dentro de si motivos para chorar, mas que reprime essa vontade pela autocensura “que considera vergonhoso ou feio chorar”. Deixando de se reprimir, extravasa seus sentimentos e... chora.

O bêbado briguento é aquele que vive sempre com muita raiva mas não a expressa, pois acredita que um cavalheiro que se preza não fica zangado e nem grita à toa. Por isso, reprime o sentimento de raiva e finge serenidade mas, na realidade, está “fervendo” por dentro. Em certas ocasiões pensa em pegar objetos e atirá-los, porém, acha que tal procedimento é muito vergonhoso para um cidadão civilizado e contém-se, reprimindo essa vontade.


Tais sentimentos ficam apenas confinados, não desaparecem.
Portanto, quando se ingere bebida alcoólica, ocorre a inibição da autocensura e o indivíduo passa a dizer coisas sem sentido, a jogar objetos, a implicar com as pessoas que o cercam por motivos fúteis e a resmungar bobagens.


Tal comportamento não é o resultado da bebida em si, mas dos sentimentos nutridos e acumulados na mente da própria pessoa, os quais são liberados em conseqüência do
entorpecimento do cérebro.
(...)

Em geral, as pessoas são alcóolatras e não sabem, pois tem-se a ideia de que o alcoolatra é aquele que ingere álcool todos os dias e nem sempre é assim.

As pessoas que abusam do álcool, são geralmente muito sensitivas, são do tipo que absorvem os sentimentos que existem à sua volta e não conseguem separar o que é seu e o que é do outro. Ficam confusos, tristes quando sentem a maldade e/ou tristeza advindas de outras pessoas.

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