Era uma vez uma mulher que se sentia muito
insatisfeita em todos os níveis e foi consultar uma cartomante que lhe disse
que a causa de todos os seus infortúnios era um sapo seco, guardado numa caixa,
que foi enterrado no bairro em que ela morava na intenção da manutenção desses
infortúnios.
E partir disso, ela saiu por seu bairro que
era muito grande, procurando áreas vazias onde ela pudesse cavar para encontrar
a tal caixa com um sapo seco dentro, que era a causa de todos os seus
infortúnios. Todos os dias essa mulher era vista pelo bairro com uma enxada na
mão, cavando, cavando, procurando a tal caixa com o sapo seco dentro que era a
………………………………. .
Um dia, ao cavar num lote vago num lugar bem
ermo do bairro, ela sentiu que a enxada bateu n’alguma coisa que fez um barulho
como se fosse uma caixa de madeira. Ao cavar mais atentamente e com cuidado,
ela viu surgir da terra uma caixa de madeira com aspecto muito antigo e,
limpando-a por cima, viu que havia em sua tampa uns escritos talhados que
diziam que aquela caixa pertencera a um alquimista, que a enterrou ali e, ali
dentro, estava o fruto de anos de trabalho e de pesquisas. A data inscrita
datava mais de 200 anos atrás.
Ao abrir a caixa, a mulher se deparou com
muitas pedras caríssimas, como enormes diamantes e esmeraldas e muitos vidros
com rótulos antigos que diziam: elixir da beleza eterna, elixir da alegria
interior profunda, elixir da sabedoria, elixir da serenidade interior completa,
elixir da paz celestial, elixir da simplicidade, e tantos outros elixires que
despertavam muitos outros atributos divinos.
Olhou tudo e disse: – Não é isso que estou
procurando! Ela fechou a tampa da caixa, devolveu a terra por cima e saiu dali
com sua enxada na mão procurando uma caixa que continha um sapo seco dentro,
que era a causa de todos os seus infortúnios.
Adaptado e reescrito por Hércoles Jaci
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