quinta-feira, abril 28, 2011

O Mito da Princesa - parte I

tvi24.iol.pt

Conte-nos qual é a mulher que não gostaria de dormir plebeia e acordar princesa? As mais céticas irão franzir o nariz, mas os olhos do mundo estão atentos para contemplar e seguir exaustivamente a jovem noiva que se prepara para realizar um sonho.  Biógrafos da Inglaterra se mexem para buscar todos os vestígios da história da jovem que conquistou o coração do príncipe. Todos querem saber o que ela tem, o que fez para conseguir tal proeza, como ela é.
Imaginem que para a preparação do casamento real os fornecedores disputam o selo real, que é entregue como uma marca para aqueles que irão confeccionar todos os preparativos da cerimônia e do grande baile. Nesse dia todas as princesas e plebeias estarão em busca de seus melhores trajes para se sentirem, ao menos um pouco, dentro do conto de fadas real!
Mas esse sonho não é dela, é de todas, e nesse momento em que se prepara para esse grande dia está mobilizando dentro de todas as mulheres a constelação do arquétipo da princesa. 
Será que toda mulher não deseja de todo o coração constelar o arquétipo da Princesa, ou seja, será que não há dentro de nós um desejo escondido e idealizado de sermos tratadas como princesas?
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Para Jung os contos de fada têm origem nas camadas profundas do inconsciente, comuns à psique de todos os humanos, “dão expressão a processos inconscientes e sua narração provoca a revitalização desses processos restabelecendo assim a conexão entre consciente e inconsciente”. Pertencem ao mundo arquetípico. O arquétipo é um conceito psicossomático, unindo corpo e psique, instinto e imagem. Para Jung isso possui uma força tão intensa, capaz de mobilizar as nações através de um sentimento único, explicando porque estamos tão envolvidos agora com o casamento real.
Nas mulheres mobilizando o desejo de serem princesas, de que o príncipe a resgate das garras do mundo cruel, seja provedor de todos os seus desejos, prontamente atendidos pela sua doçura e gentileza. Para que ela não tenha que se preocupar com mais nada, já que a capa da Vogue será sempre sua.
E nos homens a idealização de possuir a princesa.  Eles sonham com uma princesa, a personificação da perfeição. Aquela mulher que seja independente, linda, que não tenha celulite, não vista mais de 38, não faça festa, não beba, não fume, lave as roupas dele, cozinhe bem e use todo santo dia calcinha e sutiã que pinicam até a alma.
Esperar 100 anos para receber um beijo do príncipe encantado?
Passar 365 dias do ano limpando banheiro para poder ir a um único baile no palácio?
Catherine Elizabeth Middleton será a cinderela da vida real. Kate era a típica garota sonhadora que esperava pelo cara no cavalo branco.  Amigos da época da escola contam que, mesmo antes de conhecer o príncipe, ela nunca mostrou interesse por outros rapazes dizendo que “Nenhum deles chega aos pés de William”. Ela ainda não o conhecia, mas mantinha um cartaz do príncipe vestido com o uniforme de pólo na parede de seu quarto. Ela lá recebeu o apelido de “Princess in Waiting” (Princesa à Espera) devido à sua fascinação pelo príncipe.
William matriculou-se na faculdade de St. Andrews e junto com ele milhares de garotas que se inscreveram com o sonho de conhecer o príncipe. Dizem que a cada 10 matriculados, 9 eram mulheres. Entre elas, Kate.

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terça-feira, abril 26, 2011

Quem disse que dinheiro não traz felicidade?

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A conexão que temos com o dinheiro é uma relação sumariamente de afetividade. Assim como aprendemos a nos relacionar com as pessoas, também com o dinheiro vamos construindo o significado afetivo da energia monetária. Portanto aquilo que ouvimos em nossa infância exerce um sentido fundamental para nós que, por vezes merece ser desvelado para que tenhamos uma melhor compreensão de porque gastamos tanto ou porque não conseguimos usufruir dos benefícios do dinheiro sem culpa, em fim, inúmeros sintomas podem revelar o que somos através de nossa relação com o dinheiro.
 Ao contrário do que muitos pensam, o dinheiro não muda as pessoas, ele revela quem realmente somos. Percebemos várias pessoas que dizem "Não posso ter dinheiro  pois seria muito agressivo com as pessoas, mandaria em todo mundo." 
Está claro que esta relação com o dinheiro é de desprezo, pois ao longo de sua vida apreendeu o significado de que quem possui dinheiro manipula as pessoas, portanto foi desprezado por não possuir quantias significativas para dar o troco.
Por outo lado aqueles que estão sempre com dívidas obviamente possuem problemas de limite interno, pois negligenciam seu prórpio orçamento, ou porque crêem que o mundo lhe deve sempre algo, ou porque tem dívidas mais profundas a nível  afetivo.
Quanto mais temos dívidas financeiras, mais necessidade há de perdoar algo (sentimentos ocultos por alguma situação ou alguém por quem fomos profundamente magoados).
Podem também demonstrar características de pessoas que tem estilo de vida acima das possiblidades, que tem costume de pedir emprestado e precisam sempre trabalhar mais para pagar as contas, acabam tornando-se escravo dos outros.
Devemos refletir sobre a relação que nos envolve com o dinheiro e afastar a idéia de que o dinheiro está sempre faltando, pois ele nunca falta, já que é uma energia. Se  não conseguimos lidar bem com essa energia devemos nos questionar se temos desprezo, desapego, raiva ou culpa pelo dinheiro.
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organismo.art.br
Ser menos reativos ajuda, na hora de pagar uma conta é melhor agradecer,  pois usufruimos do bem que agora necessitamos pagar por ele.
É preciso desejar a riqueza para todos e não só para si. O dinheiro é uma energia que precisa circular.
Realmente dinheiro não traz felicidade, quem traz é você. O dinheiro é um veículo que pode ser usado para a liberdade.

quinta-feira, abril 21, 2011

O que você está esperando para mudar sua vida



Ao negar a identidade de uma pessoa, todas suas potencialidades ficam fragilizadas. Privado de sua liberdade, o corpo sofrerá os limites que desencadearão a condição de vítima.
Sentir medo é um jeito estranho de atribuir autoridade a alguém. Ser o que somos requer cuidados.
Nos encontros que realizamos, como é que fazemos para não perder de vista o que somos?
Afinal, toda relação é um encontro de subjetividades.
Como viver a dinâmica de um mundo que é plural, sem que nossa subjetividade seja sufocada.
Vivemos num desafio constante, pois é muito fácil perder a liga existencial, o cordão que nos costura a nós mesmos. É muito fácil entrar nos cativeiros dos que nos idealizam, dos que nos esmagam, dos que nos desconsideram, dos que pensam que nos amam, dos que penam por nós. Ser aprisionado no pensamento que nos impede de crer no valor de nosso potencial.
Tudo depende da capacidade que se tem de manter a posse de si, mesmo quando tudo parece contrário.
Há prisões que são invisíveis, pois são verdadeiros cativeiros emocionais. É sequestro da subjetividade todo processo que neutraliza e impede o ser humano de crescer, passando a assumir uma postura ditada por outros. É prisão quando nos submetemos a metas rasas, onde a mediocridade é a regra e o pessimismo antropológico é a consequência.
Cativeiro afetivo é a incapacidade em não dizer não!
A própria pessoa não quer abrir a porta do cativeiro, preferiu reduzir a sua vida aquele espaço miserável que lhe era oferecido.
Assim, ficam sequestrados de si mesmo. Fazendo a entrega de si mesmo em pequenas doses.
Porém, é hora de abrir os cativeiros que exitem em nós.
Não importa onde estamos. o que importa é onde podemos chegar. Não importa o que fizemos até agora, mas sim o que podemos fazer com tudo o que fizemos até agora.

Cada pessoa é uma propriedade já entregue, isto é, dada a si mesma, mas ainda precisa ser conquistada. É como se pudéssemos reconhecer: Eu já sou meu, mas preciso me conquistar. Porque embora tenhamos a escritura nas mãos, ainda não ousamos conhecer a propriedade que a escritura nos assegura possuir.

A quem interessou o assunto ler: Quem me roubou de mim? de Fábio de Melo

domingo, abril 17, 2011

Amar-se



Qual o tamanho da régua que mede você?
Auto estima é uma questão bastante comentada por aí, mas será que a exploramos devidamente em nossas vidas?
Estimar a si próprio, é a capacidade que possuímos de nos amar sem depender da opinião de ninguém.
A essa capacidade, atribuímos o grau de qualidade nas nossas formas de nos relacionarmos com o mundo externo.
O "auto amor" é algo que vai sendo construído ao longo do desenvolvimento infantil.


Freud nos mostra que ainda na infância, inicialmente a criança acredita na sua onipotência porque se acha amada incondiconalmente pelos pais, de forma que se identifica como sendo o ideal dos pais. Mas com o tempo percebe que não é esse ideal. Que muitas vezes para receber amor não pode manifestar seu verdadeiro eu, e para isso suprime seus desejos mais profundos e então começa a se colocar em segundo plano. Ela entende que de certa forma, precisa esconder seus verdadeiros sentimentos em troca de ser aceita, amada. A esse outro eu atribui-se o nome de eu real.
Isso gera um drama terrível, onde começamos a desgostar de nós mesmos. Instala-se então um conflito quase que permanente entre o Eu Ideal e o Eu Real. Ficamos nos culpando em não sermos como nossos pais nos querem e tentamos ao máximo disfarçar isso fazendo coisas que não condizem com nossos anseios em troca de tornar-se a idealizaçao que fizeram de nós.
Mais tarde isso irá refletir na falta de amor próprio, de auto estima, aprendemos dessa forma a não valorizar nossos sentimentos.


Pessoas que tem essa falta até conseguem ir em frente, mas é como se houvesse um buraco dentro delas, que corresponde ao afeto, ao amor incondicional que lhes foi privado nos primórdios da infância.
Quanto menor a capacidade de amar mais insegura torna-se uma pessoa. São pessoas que não conseguem tomar uma decisão sem antes consultar a opinião de várias pessoas, por vezes, sempre acreditam que suas escolhas são erradas. Desde escolhas simples como a de uma roupa para vestir a de com quem deve relacionar-se. Isso porque foi introjetando que suas opiniões eram SEMPRE invalidadas, possuindo assim, pouca capacidade de acreditar em si.
Isso pode gerar um estado melancólico, ou seja, a pessoa sente uma enorme perda, embora não saiba exatamente o que perdeu. Sente um vazio, ao contrário do luto, no qual o objeto perdido é conhecido. Ocasionando um sensação de desânimo e desinteresse pelo mundo externo. O ego torna-se pobre e vazio: é uma perda de si, do eu, que culmina num estado profundo de dor, onde o indivíduo retrai-se - sendo encontrado em vários sintomas psíquicos da depressão e do transtorno bipolar.
Freud explica que, na melancolia, o Eu Ideal se volta contra o Eu e o culpa por não ser como gostaria. Na verdade por não ser como os outros gostaria.


 Inconscientemente se recusam a crescer, pois esperam o que tinham direito e não receberam. É como se o mundo todo devesse algo a ela. Acha que deveria ter um emprego e não que deveria buscar um emprego. Não obstante, a pessoa com baixa capacidade de se amar, não o faz, pois espera que outros o façam por ela!
São extremamente críticos, exigente e reinvindicativos, possuindo caráter opositor. Não conseguem construir (um bebê não precisa contruir nada), adulto precisa realizar.
É difícil para esse tipo de adulto entrar em contato com sua falha básica, já que tem um buraco em sua personalidade.
A Análise corporal de Wilhelm Reich indica que essas pessoas tem o peito entrado para dentro = dificuldade de acreditar em si, em colocar o peito para frente e dizer: eu sou, eu posso!
Não é fácil lidar com essas pessoas, pois o seu senso de justiça não é real. Se colocam em situações de risco o tempo todo para ver se alguém poderá salvá-la. Se envolvem sempre em relacionamentos amorosos que reforçam a condição de vítima, onde o outro está ali para maltratá-la, humilhá-la.
Exitem pessoas que estão em relacionamentos doentios há anos, indo e voltando. E toda vez que está na fase do término, entram num profundo estado de desepero e recorrem a todos que estão a sua volta em busca de consolo para essa situação. O que essas pessoas querem é o afeto perdido em sua fase primária (infância), porisso se colocam em relacionamentos que reforcem isso, ora, ninguém jamais poderá suprir esse afeto, ninguém poderá ter por nós o amor incondicional que deve ser dado a criança pelos pais.
São assim vítimas pois esperam que todos se voltem para atendê-las em seu desespero de não ter recebido o amor que lhe foi negado. Espera assim que todos a entendam e sejam cúmplices de seu sofrimento.
As pessoas não compreendem em geral porque esse tipo de adulto permanece sempre em relacionamentos doentios, já que lhes causa tanta dor. É verdade que o que buscam jamais será encontrado. Esperar que o outro te ame incondiconalmente é sofrimento na certa.

A atitude de se amar tem haver com o fato de não nos abandonarmos nunca.
Adotar uma atitude amorosa diante de si, não pensar que não foi amada e simplesmente se amar!
Quando adultos temos que ser nossa própria mãe.
A realidade não tem que ser justa ou não. Nós é que temos de aprender a lidar com ela e transformá-la. Uma pessoa que se estima, que se ama, se admite como um adulto amadurecido, se reconhece como possível agente de transformação.
Certa vez assisti a uma palestra de Wilhiam Douglas onde ele disse o que aqui repito a vocês: "Não deixe na mão do outro a régua que mede o seu valor".

sexta-feira, abril 08, 2011

O corpo não mente!

                        


"O sofrimento é mensageiro de uma lição,
a alma envia a doença para nos corrigir e nos colocar no nosso
caminho novamente.
O mal nada mais é do que o bem fora do lugar."

O que faz com que as pessoas insistam  a fragmentar a si mesmas?
Você acha que tem um corpo?
Enganado! Você é seu corpo!
Todas as manifestações físicas do corpo são antes manifestações psíquicas. Muitas delas as quais mais queremos fugir. Nossa tendência é negar quem realmente somos.



Segundo a psicóloga americana Loise l. Hay, todas as doenças
que temos são criadas por nós. Afirma ela, que somos 100% responsáveis
por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. "Todas as doenças
tem origem num estado de não-perdão", diz a psicóloga americana Louise
L. Hay. Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos
perdoar.


Quando estamos empacados num certo ponto, significa que



precisamos perdoar mais



Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que



vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis
causas



elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena




 DOENÇAS / CAUSAS:



AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.


ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do



que é bom.



ATEROSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. gritos,discussões.
CÂNCER: Magoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de auto-valorização.
ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista. Autocrítica
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORROIDAS : Medo de prazos determinados. Raiva do passado.



HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSONIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.

PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.

PULMÕES: Medo de absorver a vida.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: Crítica, desapontamento, fracasso.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIROÍDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.




Vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos, principalmente aqueles que escondemos de nós mesmos!


O filho do outro é um presente

  Se você se relaciona com alguém que tem filhos saiba que tudo que esse filho traz junto com ele é, de algum forma, um tipo de aprendizado ...