quinta-feira, julho 28, 2011

Infinita Amy

Nesta última terça feira foi cremado o corpo da cantora Amy Winehouse, aos 27 anos.
 O fato agora gira em torno da causa, mas sabemos que isso não importa tanto nesse momento. Overdose, efisema pulmonar por causa do crack e do cigarro, bebidas, em fim... alguns sites dizem que o corpo da cantora entrou em colapso pela abstinência do álcool. Amy deixou sua fortuna estimada em 25 milhões de dólares para pai e mãe, seu ex marido Blake, estava fora de seu testamento.
Se quisermos entender o que causou a morte dela não devemos estudar a química das drogas que ela usou, mas que contingências a levaram a, num histórico de longa data, agir como agiu rumo a uma overdose fatal.
Algo sempre me chamou a atenção em Amy... o fato de uma de suas músicas de maior sucesso ser sobre uma garota que não quer ir para a Reabilitação, não quer largar as drogas. Me pergunto até que ponto isso não quer dizer que havia todo um meio de pessoas ao redor dela que faziam uso de sua imagem de "artista genial e drogada" para criar uma marca, um carisma doentio na cantora, e até incentivavam seus vícios.
O fato é que a cantora faz parte de uma geração de jovens da música que impulsionados pelo comportamento autodestrutivo, encontra nas drogas a sua FUGA.  Fuga  denotada por uma certa intolerância frustração, típica dos que encontram nas drogas, um certo alívio frente a sua realidade. As drogas nesse caso, trazem o fascínio de anestesiar-se de um mundo hostil ao seu dependente, mantendo-o no mundo das aparências da embriaguez das drogas. A sua música retratava em certa medida o que trazia em seu interior.
 O abuso das drogas pode simbolizar o medo de novas experiências, comodismo e uma elevada pretensão de ficar bem o tempo todo, não passar por sofrimentos.  De certa forma é uma atitude pueril,  que não consegue lidar com as rejeições do mundo real. Ou no caso dela, a pressão do show biz.  Amy era cercada por um enxame de aduladores e aproveitadores do showbiz. Aliás muito de seu encanto (ou desencanto) vinha das polêmicas divulgadas sobre sua vida afetiva e seu abuso de drogas. O showbiz é alimentado também porisso, por polêmicas com abusos de drogas.
Se Amy fosse certinha seria tão aclamada?  No refrão de You know I’m no good , ela diz: "Traí a mim mesma. Como eu sabia que faria".
Alexander Lowen em seu livro o corpo traído ressalta o abuso de drogas, entre outras, a bebida. Denotando que é alvo daqueles que tem um comportamento dos que vivem entre  a ilusão e a deseperação, formando um nó que vagarosamente estrangula a vida do indivíduo. Para ele o fato de embriagar-se, ao contrário do que pensamos, ocorre não porque a pessoa está mergulhada em seu desespero, mas sim como uma forma de evitar entrar em contato com seus sentimentos e mais uma vez, como forma de evitar a  realidade. Admitir seu desespero o levaria a procurar ajuda. Mas como sabem aqueles que lidam com dependentes químicos, esta é a coisa mais difícil de fazê-lo admitir.
O dependente é uma pessoa desesperada que não pode confrontar seu desespero ou admitir  a possibilidade de esperança. As suas ilusões o sustentam. A esperança é realista, uma vez que admite a possibilidade de desapontamentos. A ilusão, por outro lado, não permite dúvidas nem desafios. Nela, confunde-se necessidade com desejo.
“O indivíduo com ilusão de auto-importância pode ruir se a sua imagem egóica for fortemente contestada.”A. Lowen
A pessoa em processo de desesperação sente-se a beira de um abismo, aterrorizada com a idéia de que se soltar, mergulhará num desespero infindável. No caso o abismo é representado pela própria realidade que o cerca, afrontada pela lucidez da abstinência das drogas. O desafio de vida do dependente químico é aprender a posicionar-se ao invés de acovardar-se.
Me pergunto agora, assim como vocês podem estar se perguntando: que frustrações seriam estas diante de tanto talento, fama, dinheiro?
Já diz o poeta: “Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.
Deixo aqui algumas frases da cantora que podem simbolizar um pouco do que acabamos de refletir.
“Eu já morri  centenas de vezes.”
 “Desde pequena que escrevo canções, poemas e histórias.”
 “As lembranças magoam a minha mente.”
 “Assim que nos beijarmos, o sol se porá e passaremos à história.”
 “Eu seria feliz a cantar em bandas cover para o resto de minha vida.”
 “Se uma pessoa tem tendência para o vício, passa de um veneno para o outro.”
 “Eu não sou religiosa. Acredito que fé é algo que serve para dar força. Acredito no destino, que as coisas acontecem por alguma razão.”
 “Não há nada novo para aprender.”
 “Gosto de me vestir como uma adolescente dos anos 60 ou como uma dona-de-casa daquela época. Eu própria escolho as peças, faço a minha maquilhagem e os meus penteados.”
 “A vida muda, meu irmão… Nunca mais voltamos a ser aquilo que éramos.”





domingo, julho 24, 2011

IM - PERFEIÇÃO



Já  dizia Caetano em sua canção: "De perto ninguém é normal."
Constantemente vejo uma preocupação com a tal normalidade. Freud, pai da psicanálise, afirmou que: "Toda pessoa só é normal na média".
Parece uma grande "loucura", no entanto Freud, Caetano e todas as pessoas do planeta temos algo em comum: nenhum de nós possui um cérebro perfeito.
Entendam como perfeito o cérebro que produza seus neurotransmissores em quantidades exatas ou iguais e faça com que cada parte exerça suas funções tão bem como as demais, obtendo um desempenho máximo em todas elas.
Sendo assim, vemos a nossa volta pessoas que são maravilhosas no desempenho de alguma função e um verdadeiro desastre na área de relacionamentos afetivos.
Portanto, um cérebro perfeito é uma impossibilidade humana. Todos têm seu seus pontos fortes e suas limitações. No entanto o que fazemos é tentar mascarar o lado imperfeito, fingindo que ele não existe, suprimindo desejos ocultos, que acabam uma hora ou outra vindo à tona.
Pessoas certinhas demais, perfeitinhas demais, que não saem nunca da casinha, que não surtam de vez em quando não me passam segurança. Parece que estão sempre fazendo uma peça, encarando um personagem, sendo totalmente falsas. Por favor, um pouco menos de teatro e um pouco mais de cinema, de Hollywood. Eu gosto é de espontaneidade, de fracassar às vezes, de errar e pedir desculpas realmente sinceras. Não me importo de chorar em frente ao espelho de vez em quando, desde que saiba prosseguir com dignidade.

Homens e mulheres que procuram a perfeição geralmente são os que tem mais defeitos, irônico não? Parece que eles querem suprir as suas falhas com os acertos de outra pessoa. Ou eles, simplesmente, não desejam encontrar ninguém – estão presos em um relacionamento mal acabado, gostam de ser sozinhos, etc. Frequentemente usam a desculpa de não acho ninguém suficientemente bom para fugir disso.
Todas mulheres passam pela vida dele e não permanecem tempo suficiente pra perceber o quão deliciosa a companhia dela pode ser em um domingo chuvoso, a felicidade que é acordar com um beijo dela, a diversão que é rir após uma noite divertida.
 Todos homens passam pela vida dela sem ter tempo pra mostrar que o jantar que ele faria com carinho é melhor do que qualquer restaurante da cidade, que ele vai deixar de ficar com ela pra jogar futebol ou videogame pela tarde mas depois vai recompensar com uma noite inesquecível. Defeitos e erros fazem parte do conjunto, fazem parte da perfeição. Sem as coisas ruins, as boas perderiam totalmente o valor.
Enquanto buscamos pela pessoa perfeita, diversas oportunidades vão passando pela nossa vida sem nós notarmos que a real felicidade não tem nada a ver com a perfeição, e principalmente, não tem nada a ver com os outros. E sim com o que você quer, o que você está disposto a sentir. Um relacionamento perfeito não é aquele feito por duas pessoas perfeitas. E, sim, por duas pessoas dispostas a aprender, a viver juntas, a aturar os defeitos pra encontrar as verdadeiras qualidades.
Como dizia sabiamente Freud: "Ter saúde mental é achar graça nas coisas simples da vida".

domingo, julho 17, 2011

Cisne Negro





Este instigante filme nos mostra várias coisas. Mas, venho analisá-lo aqui, não sob o ponto de vista da doença como ele denota, mas sob a ótica do auto conhecimento. Explico: o que mais me incomodou, ou seja, o que me deixou intrigada neste filme, foi a forma como foi colocado os dois lados que todos temos, a cisão da meiguice e a agressividade, a mãe boa e a mãe má, ou a loucura e a normalidade, como queiram.
Como em nós é cultivado a falsa bondade, ou a bondade a todo custo, inclusive ao custo de sempre ceder. Ceder aos desejos alheios para que sejamos aceitos. É isso mesmo, toda vez que dizemos sim a tudo, estamos na realidade dizendo não a nos mesmos.
A mania de perfeição colocada sob o corpo de uma bailarina, que simboliza o corpo magro pefeito e ao mesmo tempo a punição deste corpo, através da automutilação, quando ela se fere e precisa cortar as unhas para minimizar seu ferimentos que por causa da roupa de bailarina se coloca à mostra, e necessariamente precisa estar perfeito, intacto. Nina é a personificação da bailarina: meiga, delicada, bonita e passiva. Ela busca obsessivamente a perfeição.
Os pés, constantemente no ar, ou na ponta dos pés, podem representar uma perda de contato com a responsabilidade de se sustentar sobre os próprios pés. A dificuldade em aceitar a vida com suas concretudes do bem e do mal.

Na busca por viver o Cisne Negro ela precisa entrar em contato com a sua sombra e em tudo que lá habita. Porém, por estar tão distante desses lados da sua personalidade acaba sendo tomada por eles. E se perde.
Entre vários aspectos interessantes da trama, Cisne Negro mostra como acontece o processo que Jung chamou de dissociação da personalidade. Todos os lados que não aceitamos em nós mesmos ficam na sombra e por estarem reprimidos tendem a aparecer de forma descontrolada, com muita intensidade.

A protagonista é uma garota tiranizada pela mãe e pelo diretor do espetáculo, mas não consegue se defender pois dentro da sua personalidade não cabe a mulher agressiva e ativa, cabe apenas a menina meiga.
A doce meNINA é parte integrante do desejo materno. Uma mãe muito dedicada que convive com a frustração de uma impossibilidade. Vivendo em um mundo de controle disfarçado de carinho, a atormentada Erica (mãe de Nina – mais uma ótima interpretação de Barbara Hershey), que abandonara a carreira de bailarina para ter sua filha: é nela que irá depositar todos os seus desejos, preço alto à personalidade de Nina. A menina torna-se a realização do desejo materno: “eu faço porque quero ser perfeita”, fala de Nina ao diretor da companhia.
A Lily, o “black swan” emerge do desejo imperativo do Outro que interroga a própria existência da “Nina”. Você tem capacidade de sentir, de ser um cisne negro? De ser dividida?
Ao mesmo tempo em que Lily é uma possível adversária ao posto de estrela do espetáculo, é ela o catalisador destas descobertas de Nina sobre si mesma, é o espelho, é a suplência, é a báscula onde Nina tenta se firmar.
 E é a partir daí que o filme se divide entre a realidade de Nina e a realidade da estória.

 Darren Aronofsky trata com delicadeza e visceralidade toda a sua produção, mas aqui, ele consegue atingir um nível diferente, quando funde imagem e narrativa de forma brilhante, transformando assim, a imagem vista pelo espectador na loucura de Nina: em determinado ponto do filme não há mais diferenciação. Nina/Lily, Lily/Nina, Nina/Nina, black swan/black-white.

No caso da protagonista, a sombra contém conteúdos projetados de sua mãe, que também quis ser bailarina quando jovem, mas desistiu do sonho para cuidar da filha. É como se Nina carregasse esse fracasso da mãe, que de certa forma a aprisiona em um mundo infantilizado e sob aparente controle. Entretanto, vê-se claramente o amor da mãe pela filha, mas esse amor é manifesto sob o crivo da doença, da loucura na qual ambas estão mergulhadas.
A cena final, Nina X Lily X black swan X Nina, é magistralmente concebida e a reviravolta que se apresenta depois é de uma inteligência enorme do roteiro: o espelho, os reflexos, o duplo contra o quê Nina insistia em lutar, foi usado para mostrar do que Nina se defendia: dela mesma.
 O que permanece muito forte, um dos cumes deste roteiro, 
é quando o diretor do espetáculo (vivido por Vincent cassel)  incita Nina, assim como a nós todos, dizendo: "A única pessoa no seu caminho é você mesma."



quinta-feira, julho 07, 2011

Dieta sem dieta - parte 2



FASE 2: Perca peso por bom comportamento
Chegou o momento de você, realmente, incorporar as mudanças à sua vida e acelerar sua perda de peso. A fase 1 criou condições para você mudar. Na 2 é hora de colocar tudo em prática.
DIA 1 – SEJA MAIS (OU MENOS) ASSERTIVO
Ser assertivo é insistir em seus direitos, é pedir aquilo que você não tem e que você quer ter. Antes de começar, analise seu grau de assertividade e aja ao contrário. Se você é assertivo, procure passar o dia em segundo plano, não reaja às críticas e deixe que a outra pessoa escolha ou decida algo por você. Se você não é assertivo, seja direto ao pedir o que quer, ao dar uma opinião e aprenda a dizer não.
DIA 2 – MUDE SEU COMPORTAMENTO EM GRUPO
Se você é daquelas pessoas que gosta de cooperar em grupo, assuma, por hoje, uma postura mais individual e faça algumas atividades sem se preocupar com os outros. Mas se você costuma ser centrada em si mesmo, faça o oposto. Ofereça apoio, ajude e saiba ouvir o grupo.
DIA 3 – MUDE SEU NÍVEL DE ENERGIA
Se você é agitado, procure reservar cinco minutos a cada hora para pensar no que quiser. Procure fazer algo devagar, desacelere. Mas se você é do tipo tranqüilo, hoje é dia de movimentar seu dia. Assuma um novo papel no grupo, faça tudo o que você faz diariamente num ritmo mais acelerado.
DIA 4 – OTIMIZE SUA FLEXIBILIDADE
Ser flexível faz você ver as oportunidades que surgem. Mas se costuma ser flexível demais, tome uma posição mais firme. Não seja tão condescendente com os outros. Já se você é rígido demais, espere a ajuda de alguém para resolver um problema, seja humilde e não faça críticas.
DIA 5 – OTIMIZE SUA ESPONTANEIDADE
Se você é espontâneo, planeje algo para o seu futuro, organize uma gaveta ou os CDs, divida o seu dia em períodos de meia hora e execute o que foi planejado. Se você é sistemático, o seu dia deve ser mais relaxado. Faça algo por impulso, ignore seus planos, divirta-se com algo fútil, não organize seu dia.
DIA 6 – AJUSTE SEU COMPORTAMENTO
Se você se considera tímido, procure participar de uma discussão e emita sua opinião, tome a iniciativa para iniciar uma amizade, sorria um pouco mais. Se você é extrovertido, escute mais e fale menos. Procure passar algum tempo sozinho e não interrompa as pessoas antes que elas terminem a frase.
DIA 7 – TENTAR SER MAIS (OU MENOS) CONVENCIONAL

Para quem é convencional, procure hoje usar roupas menos tradicionais, mudar algo em sua vida que seja muito comum. Quem age contra o convencional, por hoje terá que fazer uma escolha mais dentro dos padrões, sem ser diferente dos outros, tente optar por alternativas mais tradicionais, algo mais aceitável.
FASE 3: MUDE SEUS HÁBITOS E FAÇA TUDO DIFERENTE
Nessa semana você terá que olhar um pouco mais para si, descobrir como se comporta em relação a você mesma e às pessoas que estão ao seu redor. Mas o foco continua sendo a aquisição de novos hábitos. Sua semana será dividida em dias que você deve interagir com pessoas e dias em que deverá experimentar novas atividades
Para saber como dividir sua semana, o médico Fletcher apresenta dois testes. A partir daí ele divide a semana. Para algumas pessoas, a semana deve ter 3 dias de atividades e 4 de pessoas, para outras 2 atividades e 5 de pessoas, 5 de atividades e 2 de pessoas e assim por diante. Para você saber onde você se encaixa, analise seu modo de se comportar e de se relacionar com os outros. Se esse contato é restrito você precisa aumentar. O mesmo acontece com as atividades. Se você tem dificuldades de aumentar a variedade do que faz terá que aumentar essa capacidade.
Dias de pessoasNesses dias você terá de experimentar modos diferentes de interagir com as pessoas. Para aumentar essa interação, ouça o que elas têm a dizer, pergunte o que deseja saber a respeito delas (não presuma que já sabe tudo), elogie, faça novas amizades, ajude ou seja útil.
Dias de atividades
Varie suas atividades. Caminhe, crie algo novo, toque um projeto que está parado há anos, aprenda algo novo, mude sua aparência.
TAREFA EXTRA – ESCOLHA NA LISTA DUAS ATIVIDADES EXTRAS QUE TERÁ DE CUMPRIR AO LONGO DA SEMANA. LEMBRE-SE QUE QUANTO MAIS FUGIR DA ROTINA, MELHOR SERÁ PARA O SEU PROGRESSO
Ouça outro tipo de música
Use uma roupa diferente
Faça uma lista dos seus sonhos de infância
Faça seus filhos rirem
Cante no banheiro
Acorde em uma hora diferente
Dance sozinha por dois minutos
Saia e vá falar com um vizinho
Jogue fora algum objeto que não precisa
Desligue o celular por um dia inteiro
FASE 4: FOQUE NA TRANSFORMAÇÃO
Essa é a etapa em que você colocará um ponto final nos seus piores hábitos e se tornará definitivamente mais flexível. Para isso, deverá se concentrar no modo como você pensa.
DIA 1 – AUTO-RESPONSABILIDADE
Sua tarefa será mudar seu comportamento para aumentar sua auto-responsabilidade. Para isso tente, no dia de hoje, não inventar desculpas para seus fracassos, não culpar as outras pessoas quando algo dá errado.
DIA 2 – PERCEPÇÃO
O objetivo agora não é somente fazer algo diferente, mas descobrir algo novo que pode estar ao seu redor e você não enxerga. Para isso, preste atenção à letra de uma canção, aos sons ao seu redor, concentre-se quando estiver fazendo algo rotineiro (como dirigir o carro), descubra algo novo sobre a rua.
DIA 3 – EQUILÍBRIO
Ajuste a sua vida para ter mais equilíbrio. Avalie se você deve passar mais tempo com as pessoas queridas, se está trabalhando demais, se está na hora de se afastar de pessoas que não fazem bem a você e se está cercado de bens materiais que não têm significado para você.
DIA 4 – CORAGEM
Ser corajoso é agir sem nervosismo diante do desconhecido. Por isso, hoje você terá que se colocar em uma situação que lhe cause ansiedade (como falar em público, dizer não a alguém que a explora, pedir o que deseja sem se sentir ridícula) e também interagir com uma pessoa que lhe deixe assustada.
DIA 5 – CONSCIÊNCIA
A tarefa de hoje é ouvir sua consciência e seguir o que ela diz. Só isso. Você verá que isso aumenta o poder que você tem sobre si mesma e ainda tornará a vida um pouco melhor.
DIA 6 – INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Aprender a identificar as suas emoções e a das pessoas que estão a sua volta e saber usa isso a seu favor. Classifique as suas emoções, pare de reagir apenas ao que as pessoas dizem e fazem, encontre a emoção em uma situação rotineira, coloque-se no lugar do outro, expresse seus sentimentos.
DIA 7 – INTELIGÊNCIA SOCIAL
Agora que você já conseguiu trabalhar com a emoção, é hora de aprender a ajudar a sociedade. De acordo com os autores do livro, uma inteligência social ajuda a criar um sentimento interior de calor humano, afastando as emoções negativas. Faça algo em benefício de sua comunidade local.
FASE 5: ALCANCE O QUE VOCÊ DESEJA (SEU PESO IDEAL)
De acordo com Ben Fletcher, quem consegue chegar até essa fase já mudou seus hábitos, consegue ser mais flexível e até pensar como um magro. Diferente das demais fases, nessa você não terá uma tarefa a cumprir por dia e sim repetir algumas tarefas das fases anteriores de vez em quando. Você escolhe o que fazer. O importante é ter alguma regularidade, como fazê-las uma vez por semana ou uma vez por mês.

     

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    quarta-feira, julho 06, 2011

    Dieta sem dieta

    ditalegrande
    todaperfeita.com.br


    Para quem está em busca de emagrecimento do corpo, apresento algumas dicas do psicólogo comportamental, Fletcher. Segundo ele é preciso alterar o padrão de comportamento de sua personalidade. Lembrando que nosso cérebro é treinado por hábitos, à medida que formos capazes de incorporar novas práticas em nossa rotina, nosso cérebro pode também se habituar a buscar satisfação em outras coisas e não apenas a comida. Para esse psicólogo, podemos ensinar nosso cérebro a ter um pensamento magro. São divididas em 5 fases:


    FASE 1:
    Nesta fase você deverá realizar uma tarefa por dia. É importante seguir todos os passos. Se precisar parar por um dia, tudo bem. Reinicie do ponto que parou. Alem disso, você terá duas tarefas adicionais a cumprir, que pode ser realizada em qualquer dia, desde que seja dentro dessa semana.

    DIA 1 – FIQUE UM DIA INTEIRO SEM ASSISTIR À TELEVISÃO
    Provavelmente, ela foi incorporada a sua vida sem você ter percebido e esse é um hábito muito poderoso. Ao ligá-la você se desliga do mundo. Vá fazer outras atividades. Caminhe, ligue para um amigo ou até arrume aquela gaveta bagunçada que você nunca tem tempo.

    DIA 2 – ESCREVA DURANTE 15 MINUTOS

    Pode ser uma história, um poema, o início de sua biografia ou até o que você quer fazer daqui a um ano. O importante é se concentrar nessa tarefa. O objetivo é tornar claro o modo como você quer viver. A primeira linha será a mais difícil, mas não desista. Depois que você der esse passo, o texto fluirá.
    DIA 3 – NÃO CONSUMA SUA BEBIDA FAVORITA
    Você deve experimentar uma bebida diferente. Se você é daquelas que gostam muito de café, troque-o por água, por exemplo. Provavelmente seu corpo vai reagir pela falta de cafeína. Mas seja firme, essa é uma quebra de hábito importante para seu emagrecimento.
    DIA 4 – CAMINHE POR 15 MINUTOS
    Escolha o melhor horário e incorpore a caminhada na sua rotina de hoje. Caminhar é ótimo para aliviar o stress. Aproveite esse tempo livre para pensar na vida e no que você deseja.
    DIA 5 – ACORDE UMA HORA MAIS CEDO
    Programe o despertador um dia antes para não perder o horário. Acordando mais cedo você ganha mais tempo para realizar suas atividades e obrigações.
    DIA 6 – FAÇA UMA LISTA DAQUILO QUE VOCÊ DESEJA TER DAQUI A UM ANO
    Tome nota de tudo o que você deseja. Desde as pequenas mudanças até as grandes. Também faça uma lista com os passos concretos que você precisa dar para alcançar esses objetivos.
    DIA 7 – PRATIQUE UMA BOA AÇÃO
    Ajude um colega de trabalho a arrumar a mesa, um vizinho a carregar as compras ou faça algo pelo seu parceiro. Mas faça sem esperar nada em troca.
    TAREFA EXTRA – ESCOLHA DUAS TAREFAS DA LISTA ABAIXO – AQUELAS QUE VOCÊ NÃO REALIZARIA NORMALMENTE – E FAÇA DURANTE ESSA PRIMEIRA SEMANA
    Mude de jornal ou pare de comprá-lo
    Leia uma revista diferente
    Experimente comer algo que você nunca provou
    Faça uma atividade física, até aquela que você nunca praticou antes
    Pinte ou desenhe com canetas, lápis, tintas ou carvão
    Assista a um evento esportivo
    Ajude alguma entidade beneficente local
    Escreva uma história
    Vá ao cinema e assista a um filme sozinha
    Visite um museu
    Tome a iniciativa de reatar antigas amizades
    Sente-se em um lugar diferente nas refeições, no trabalho, nas reuniões

    sexta-feira, julho 01, 2011

    Qual o seu vício?

    blogdaretro.uol.com.br
    O Cérebro humano é uma máquina que aprende com os hábitos, se não fosse assim, teria que aprender a fazer tudo de novo o tempo todo. Só que o cérebro não sabe diferenciar hábitos bons de hábitos ruins. Dessa forma à medida que envelhecemos, ele passa a reagir cada vez mais por força do hábito.
    Portanto devemos analisar qual é nossa válvula de escape para os problemas do dia a dia. Essa mesma válvula é conhecida como vício.
    A maioria de nós possui um hábito corriqueiro, vício.
    Alguns aprendem que é pela boca que se pode amenizar as frustrações, e quanto menor a tolerância à frustração, maior o vício.

    A psicoterapia caracteroanalítica (análise do caráter) ressalta que se o seu cérebro aprendeu a buscar satisfação oral, ou seja, pela boca, provavelmente você busque ingerir uma grande quantidade de comida, por vezes de uma vez só. Ou busque o álcool, o cigarro, a maconha, no intuito de sentir melhor.
    Mesmo que se arrependa depois de fumar, beber, ou comer compulsivamente, a semelhança está na necessidade de diminuir a ansiedade, ou amenizar a carência, lidar com a dor de uma perda, etc.
    revistavivasaude.uol.com.br

    
    Mas o fato é que o cérebro aprendeu que é assim que se "cura" uma frustração. Claro que os vícios não são todos de caráter oral.Alguns tem a necessidade de comprar, outros de fazer sexo. As razões são infindáveis. Há pessoas que não bebem, não fumam, não come de mais, mas são verdadeiramentes obsecados por alguém, (namorado, marido), não suportam estar sozinhos.

    Nossa cultura contribui de forma grotesca para isso. Observem o que fazemos com as crianças quando elas estão frustradas por algum motivo: damos um remedinho, um mingalzinho, leitinho, uma chupeta, mamadeira...
    Tudo pela boca!
    Não suportamos vê-la chorar.
    Isso porque não estamos acostumados a acolher a dor do outro, queremos dar um analgésico para curar a dor ao invés de dar colo, de oferecer o ombro, ou quem sabe chorar junto.
    Aprendemos a ouvir: "não chore, não chore"
    Daí quando adultos não sabemos depois como lidar com a dor, a não ser que tenhamos uma válvula que momentaneamente nos ofereça paz.
    Dia desses em um hospital ouvi um profissional falar para uma senhora que acabara de perder o filho: "Não chore mãezinha!" 
    Como não chorar numa situaçao de perda como esta?
    Pelo contrário, através do choro, talvez ela possa esvair um pouco a sua dor. Muitos dias ela terá como companhia as lágrimas dessa perda irreparável.
    O fato é que somos preconceituosos com a dor do outro.
    Aliás com a nossa própria dor. Somos intolerantes conosco e porisso recorremos aos vícios.
    Ninguém chama a obesidade de vício por comida. Não sou capaz de julgar aqui se a obesidade é pior para a saúde do que o vício pelo cigarro.  Já ouvi alguém dizer: "é melhor ser gordo que ser fumante".

    Mais tarde a psicologia chamou o vício de compulsão, daí compreende-se que pelo lugar que ocupa em nossas vidas, alguns hábitos não dever ser simplesmente eliminados, pois corre-se o risco de que este seja apenas substuído por outro.
    Porisso algumas pessoas param de fumar e logo engordam.
    A intolerância a frustração, ou controle de ansiedade, ou outros motivos, acabam da mesma forma, "superados" através da oralidade, ou seja, pela boca.
    
    
    
    A teia de hábitos é incrivelmente forte. Porisso os hábitos superam a força de vontade. Se não recorrermos novos modos de satisfação, os hábitos vícios permanecerão os mesmos.

    Não podemos ser uma máquina de hábitos, tão pouco agir do mesmo modo. Identificar como estamos lidando com as frustrações, reconhecer que elas sempre vão existir independente de engordarmos nosso corpo ou nos intoxicarmos com outras drogas é o primeiro passo para desfazer essa teia que criamos.

    Seu vício diz muito sobre você. Pense nisso!

    O filho do outro é um presente

      Se você se relaciona com alguém que tem filhos saiba que tudo que esse filho traz junto com ele é, de algum forma, um tipo de aprendizado ...