
Culpa por não ter feito algo que queríamos. Culpa porque nos sentimos bem quando estamos sozinhos, culpa por não levar a dieta até o fim, por não correspondermos às expectativas de alguém, culpa pela escolhas que fizemos...
ufa!!!
Já dizia um sábio terapeuta transpessoal, para mim um mestre, Nilton: "A culpa é o sentimento mais vagabundo que existe".
Isso acontece muitas vezes porque existe dois eus em nós. Um é aquela pessoa que imaginamos ser (eu idealizado, e a outra é quem nós realmente somos (eu real).
Mas por não sermos quem idealizamos, ou o que idealizaram de nós, sentimos culpa.
É uma armadilha, pois nos prende ao passado, provocada pelo arrependimento, ou nos deixa refém de um futuro distante, pois somos movidos a pensar que no futuro seremos diferente.
Mas atenção, pare agora!
Toda vez que sentir culpa lembre-se que na realidade você não está se aceitando.
Quando não nos aceitamos com toda nossa história e limitações, estamos nos desrespeitando e deixando de ter amor e compaixão para conosco.
Portanto temos que antes nos perdoar, isto é, aceitar-nos.
Jamais conseguiremos perdoar alguém se tivermos ressentidos com nosso próprio interior. Se não nos aceitamos com nossos requintes e defeitos, jamais conseguiremos aceitar os outros. Assim, viveremos críticos e amargos.
Portanto perdoar-se é o segredo! Significa aceitar que talvez jamais sejamos aquilo que sonhamos. Jamais seremos o mais belo, o mais rico, o melhor pai, a melhor mãe, o melhor filho, o mais magro...
Libertar-se não é uma tarefa fácil. É preciso muito amor próprio. E para quem não está familiarizado com o fato de se amar talvez seja o momento de buscar ajuda de um profissional.
Andei vasculhando por aí e encontrei um treino de acunpuntura emocional (EFT - Emotional Freedom Techniques).
Esta técnica aciona alguns pontos sem a utilização de agulhas.
Vale a pena tentar, parece mágica!