quinta-feira, setembro 15, 2011

Vampirismo




O arquétipo é um conceito psicossomático, unindo corpo e psique, instinto e imagem. Os arquétipos são percebidos em comportamentos externos, especialmente aqueles que se aglomeram em torno de experiencias básicas e universais da vida.
 O Mito do vampiro é um arquétipo que designa aqueles seres noturnos, com sexualidade reprimida, comportamento dionisíaco, a face lunar e a vaidade.
Quando uma pessoa tem essas características na sombra (lado desconhecido da psique, não necessariamente ruim mas desconhecido), pode agir sugando a energia de outras pessoas sem perceber.
A pessoa não consegue se abastecer energeticamente e busca sua energia nas pessoas com as quais se relaciona. Isso caracteriza a prática da vampirização energética. Não estou dizendo que essas pessoas são más, isso acontece na maioria das vezes, de forma inconsciente, ou seja, elas são normalmente pessoas "boas", gentis, embora a condição de necessitar intensa e continuamente de energia reflita um estado de intenso desequilibrio interior.
Pode-se sofrer a vampirização de várias formas, por um olhar, por horas de conversa, ou até pelo telefone.
 Em algumas lendas, quando o vampiro se olha no espelho, não há imagem. Porisso busca em outras pessoas aquilo que não tem. Geralmente, são pessoas que pedem opiniões e sentem-se dependentes de uma pessoa específica. Assim também não assume as responsabilidades sobre a própria vida, culpando aquele que fez a escolha por ele.
 É preciso cuidado com esse paciente pois a luz solar da consciência pode faze-lo não aguentar. Entrar diretamente em contato com o desespero é perigoso pois a essencia do desespero é de que nada vai dar certo, é isso que grita dentro dele. Portanto as racionalizações e explicações podem fazer com que a pessoa entre em estado de fusão com a força vampírica. O desespero é um vazio caótico que destrói as idéias. Portanto não adianta evita-lo, ele tem que ser explorado para que haja uma união frutífera que libere e crie a alma.





Referências: site Rubedo - Monólogo de um vampiro

O filho do outro é um presente

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