segunda-feira, janeiro 30, 2012

E agora? Vou sofrer pelo que?


 
O homem me busca todas as vezes, me espera na porta, abre a porta do carro. Isso quando não me suspende no ar e fala 456 elogios em menos de cinco segundos. Pra piorar, ele ainda tem o pior dos defeitos da humanidade: ele esqueceu a ex namorada. Depois de trinta anos me relacionando só com homens obcecados por amores antigos, agora me aparece um obcecado por mim que nem lembra direito o nome da ex. Fala se tão de sacanagem comigo ou não? Como é que eu vou sofrer numa situação dessas? Como? Me diz? Durmo que é uma maravilha. A pele está incrível. A fome voltou. A vida tá de uma chatice ímpar. Alguém pode, por favor, me ajudar? Existe terapia pra tentar ser infeliz? Outro dia até me belisquei pra sofrer um pouquinho. Mas o desgraçado correu pra assoprar e dar um beijinho.

Tati Bernardi

domingo, janeiro 29, 2012

Cadê minha cara metade?


Minha solidão é crônica, tem mais de década. Novidade é quando alguma história começa acontecer, mas o fim é tão próximo do começo que antes que a novidade se espalhe já vira notícia velha e então eu penso será que contar é que é o problema?
Na verdade, quando sugiro isso, acho que tô tentando deslocar o problema prá algum lugar que não seja eu, uma desculpa esfarrapada a mim mesmo na tentativa de aliviar o peso de ser talvez o próprio erro. Sou romântica, mas na carência já representei todos os tipos... desencanada,desavergonhada, descolada, até eu perceber que o que eu na verdade representavaera a pura mulher desesperada.
Sei que desesperada não é um tipo lá muito atraente, mas não fui durante esses dez últimos anos esse tipo de mulher, foi uma coisa que foi acontecendo de nove anos prá cá... sei lá...  não tem lógica!
Parece um feitiço, alguma maldição... é como se me sentisse sempre perto de conseguir a receita do meu prato preferido, que em algumas raras ocasiões eu experimento, gosto, aprecio, mas quando estou prestes a aprender como fazer para comer quando e como eu quero,os ingredientes já pereceram...
Ouço muito por aí que sou muito bonita, que meu corpo é sensacional, inteligência não me falta e também dizem que eu sou legal,bom com esse currículo por favor me explica qual é o ingrediente que me falta,pois deve ser o principal...
O tempo continua passando e eu acreditando nesse par que um dia chega e reverta esse mal”     

Nanda di Castro

quarta-feira, janeiro 25, 2012

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Sabe aquela mulher?

Foto do dia...


"Sabe aquele mulher super equilibrada?
Que nunca te cobra nada?
Super segura, nada ciumenta e calma?
Ela tem outro."

Tati Bernardi



sábado, janeiro 21, 2012

Quando o sucesso não é êxito


by Dany


Dentro de todos nós há uma criança que quer experimentar o novo e o diferente, uma criança que tem uma curiosidade saudável pelo mundo que a cerca, que quer aprender a criar.
Em todos nós há necessidade de segurança, de proteção e de estabilidade.
A base da segurança está presente e serve de fundamento, permitindo a exploração de novas ideias e novas aprendizagens e experiências. Mas constantemente a necessidade de segurança e de dependência se mostram superiores à liberdade de explorar, e assim acabamos sufocando e até destruindo, os desejos criativos, a fantasia e a criança dentro de nós.

Buscamos fontes que satisfaçam nossa necessidade de dependência e de segurança, sacrificando a criança curiosa e criativa.

Há pessoas que correm muitos riscos, que não desistem de tentar. Algumas vezes ganham, em outras perdem.
Mas há aquelas que têm aversão ao risco, e fazem muito pouco uso de seu talento e de suas habilidades, com medo de mudar a visão da criança dependente e protegida que têm de si mesmos.

A autonomia, a independência e o sucesso são apavorantes, porque não poderemos mais argumentar que nossas necessidades precisam estar protegidas.
Para essas pessoas o sucesso não gera êxito, uma dependência maior, mais razões para abandonar o argumento de  seguir em frente, para muito longe e explorar o novo e o diferente.

sexta-feira, janeiro 20, 2012

Será que você quer mesmo mudar?



Muitos de nós obtém mais ganhos se mantiver o status quo do que se partir para a mudança. Sabemos, sentimos, queremos mudar.
Não gostamos do modo como as coisas estão, mas a perspectiva de causar transtorno na nossa estabilidade e no que nos é familiar é muito assustadora.
Obtemos "ganhos" secundários com nosso sofrimento e não podemos nos arriscar nos livrar deles.
Lembro-me de uma conferência do qual participei. Um casal de idosos se apresentou. A mulher se locomovia com a ajuda de um andador, e o marido, com quem estava casada há muitos anos, segurava os braços enquanto ela andava.
Fisicamente não havia nada de errado com seu corpo que justificasse sua incapacidade de andar.
Um dos conferencistas com vasta experiência iniciou seu trabalho com ela, demonstrando o quanto suas pernas eram perfeitas. Sim, ela conseguia andar perfeitamente. Mas toda tentativa foi em vão.

A explicação é que havia muitos ganhos assegurados com o fato de ter o marido a seu lado, cuidando e realizando as vontades dela.

Muitas pessoas se utilizam de enfermidades para perpetuar relacionamentos, mesmo à custa da liberdade e autonomia.
Isso é uma das grandes forças dissuasivas do progresso na psicoterapia. É algo inconsciente, onde há mais gratificação na perpetuação do que no abandono da dependência.

quarta-feira, janeiro 18, 2012

A crença de não ser bem sucedido





Existem pessoas que sempre me perguntam: "...por que isso sempre acontece comigo, acontece comigo."
Esse tipo de afirmação pode demonstrar uma crença de que não merece obter plenitudide naquilo que desejas pois você mesmo se sabota.
Uso muito a palavra auto sabotagem, pois acredito que seja um grande mal dos seres humanos.

Certa vez uma pessoa que acompanhei por um tempo ( e que me autorizou a revelar isso aqui) me disse: "Eu poderia ter feito melhor, mas deixo tudo para depois" (outro sinal de auto sabotagem)
e acreditava que as coisas eram melhores para os outros e nunca para ela.
Demorou um  tempo para ela perceber que as coisas eram difíceis para ela porque nada para ela era suficientemente bom. Ela não se permitia terminar nada e assim nada tinha fim e ia deixando tudo para depois. Inclusive a crença de que um dia seria feliz e plena.
Começava projetos apenas para abandoná-los.

Após algum tempo foi relembrando que também para seus pais nada do que fazia estava bom. Inclusive as boas notas na escola eram apenas obrigação e jamais recebia um elogio pelo seu esforço.
A crença era de que ela não poderia ser bem sucedida porque interpretava as expectativas dos outros como comando.
Isto despertava suas defesas passivo-agressivas e ela não tentava nada.
Durante a terapia tentava sempre me decepcionar.
Ela queria progredir, mas era mais importante para ela não ir a lugar algum, isto é, manter-se fiel ao status quo dos pais, pois era com eles que ela se identificava.
Ela fez algum progresso, mas um progresso tão lento e tão dolorido que foi difícil perceber e partilhar. Muitos passos adiante e inúmeros passos atrás.
É assim que funciona para a maioria dos que são prisioneiros desse tipo de repetição. O receio de magoar os pais, a culpa por se libertar e por fazer seus direitos valerem não podem ser superados facilmente.
 Para muitos a expressão de autonomia que deveria ocorrer, gradativamente, durante o amdurecimento, não surge de maneira alguma.
Em famílias onde os pais são autoritários, severos e inflexíveis as crianças  crescem com medo e ansiedade. A ameaça da culpa, da punição, do retraimento do amor, da aceitação e do abandono; forçam as crianças refrear a necessidade de experimentar e de cometer os próprios erros.
Assim elas permanecem em constante dúvida sobre si mesmas, com inseguranças e relutantes em confiar nos próprios sentimentos.

segunda-feira, janeiro 16, 2012

Escolha



Com o tempo, você analisa que abrir mão de algo muito importante, só se faz quando se tem um motivo maior que esse algo: seja um propósito, uma crença, um valor íntimo, uma obstinação qualquer que te oriente para essa escolha que já se sabia tão dolorosa. É um sacrifício voluntário por algo mais pleno, mais grandioso em Beleza. E, nestas análises, você descobre outras perdas que são positivas: perde-se também a ansiedade, a insegurança e a ilusão. E você aprende a recomeçar agradecendo por vitórias tão pequenininhas… Como quando é noite e antes de dormir você se enche de gratidão: ‘Deus, obrigada, porque é noite e eu tenho o sono… Que venha um sonho novo, então’.
Marla de Queiroz

sexta-feira, janeiro 13, 2012

Solidão




"Solidão é a distância
que o separa de você mesmo
e não a distância
que o separa dos outros."


Luiz Gasparetto

sábado, janeiro 07, 2012

O teste de fogo da verdade

Nenhum relacionamento pode crescer se você continuar evitando se expor. Se você continuar sendo astuto, erguendo salvaguardas, se protegendo, só as personalidades se encontrarão e os centros essenciais continuarão sozinhos. Só a sua máscara estará se relacionando, não você.

Sempre que algo assim acontece, existem quatro pessoas no relacionamento, não duas. Duas pessoas falsas continuam se encontrando, e duas pessoas verdadeiras continuam separadas uma da outra.

Existe um risco. Se você for verdadeiro, ninguém sabe se esse relacionamento será capaz de compreender a verdade, a autenticidade; se esse relacionamento será forte o suficiente para vencer a tempestade. Existe um risco, e, por causa dele, as pessoas continuam se protegendo.

Elas dizem o que deve ser dito, fazem o que deve ser feito. O amor se torna algo como um dever. Mas assim a realidade continua faminta, e a essência não é alimentada, e vai ficando cada vez mais
triste.

As mentiras da personalidade são um fardo muito pesado para a essência, para a alma. O risco é real, e não existem garantias, mas eu lhe digo que o risco vale a pena.

No máximo, o relacionamento pode acabar. Mas é melhor se separar e ser verdadeiro do que ser falso e viver com outra pessoa, pois esse relacionamento nunca será gratificante. As bênçãos nunca recairão sobre vocês. Você continuará faminto e sedento, e você continuará se arrastando pela vida, só esperando que algum milagre aconteça.

Para que o milagre aconteça, você precisa fazer alguma coisa: comece sendo verdadeiro, com risco de que o relacionamento não possa ser forte o bastante para resistir a isso. A verdade pode ser dura demais, insuportável, mas nesse caso o relacionamento não vale a pena. Por isso é preciso passar pelo teste.

Depois que for verdadeiro, todo o restante se torna possível. Se você for falso — só uma fachada, uma coisa artificial, um rosto, uma máscara — nada é possível. Porque com o falso, só o falso acontece; com o verdadeiro, só a verdade.

Eu entendo o seu problema. Esse é o problema de todos os casais: eles têm medo dessa atitude de ir mais fundo. Eles vivem perguntando se esse relacionamento será forte o bastante para suportar a verdade. Mas como você vai saber de antemão? Não há como saber. A pessoa precisa fazer para saber.

Como você vai saber, sentado na sua casa, se conseguirá vencer a tormenta e o vento lá fora? Você nunca esteve numa tormenta. Vá e veja. Tentativa e erro é a única maneira — vá e veja. Talvez você seja derrotado, mas até nessa derrota você se tornará mais forte do que é agora.

Se uma experiência derrota você, depois outra e outra, pouco a pouco a própria vivência da tempestade vai tornando você mais forte. Chega um dia em que você simplesmente começa a se deliciar com a tempestade, você simplesmente começa a dançar na tempestade. Então ela deixa de ser sua inimiga. Isso também é uma oportunidade — uma oportunidade delirante — para ser.

Lembre-se, o ser nunca acontece de modo confortável; do contrário aconteceria a todos. Ele não pode acontecer de modo conveniente; de outro modo todo mundo teria o seu próprio ser autêntico sem nenhum problema. O ser só acontece quando você assume riscos, quando você enfrenta o perigo. E o amor é o maior perigo que existe. Ele exige você totalmente.

Portanto não tenha medo, mergulhe de cabeça. Se o relacionamento sobreviver à verdade, será maravilhoso. Se ele perecer, isso também é bom, porque um relacionamento falso chegou ao fim, e agora você poderá iniciar outro — mais verdadeiro, mais sólido, mais relacionado à essência.


Osho, em "A Essência do Amor: Como Amar com Consciência e se Relacionar Sem Medo"

quarta-feira, janeiro 04, 2012

Você é indeciso?



Seja decisivo
Disseram a Osho:

Estou apaixonada por outro homem, no Canadá, e estou num conflito porque também me sinto muito apaixonada pelo meu marido.

Isso simplesmente quer dizer que você ainda quer que algum tipo de conflito e discórdia continue. Isso pode não ser amor por outro homem; isso pode ser apenas amor pelo conflito. Amamos os conflitos porque, com eles, nos sentimos poderosos.

Quando tudo está indo bem, a gente sente como se nada estivesse acontecendo. A gente sente como se a vida fosse vazia. Se a vida está realmente harmoniosa, nos sentimos vazios...nenhuma excitação, nenhum pontapé, nenhuma emoção.

Assim, as pessoas dizem que elas gostariam de uma vida bem pacífica, mas ninguém realmente deseja isso - do contrário, ninguém está criando qualquer barreira. Assim elas prosseguem falando sobre isso e continuam buscando por uma vida pacífica – e continuam criando perturbações. Então fique atenta, cuidado. Se você ama seu marido, não há nenhuma necessidade de outro homem.

De fato, essa divisão mostra algo dividido em você. Quando alguém ama duas pessoas, isso simplesmente mostra que em algum lugar existe uma divisão interior, você não é uma. Daí a insistência que se você puder amar um isso irá ajudar, porque isso lhe tornará uma.

Se você não puder amar seu marido totalmente, deixe-o. Eu irei tirá-lo da sua vida – mas então fique totalmente com o outro homem. Não há nada de errado nisso, mas fique com um para que você possa ser uma, mm? Apenas pense – uma mulher amando muitas pessoas torna-se fragmentária. Essa é a miséria da prostituta.

Encontrei muitas prostitutas, e a meu ver é que não é verdade que a sociedade as forçou – existem alguns casos onde a sociedade as forçou – mas basicamente é a própria psique delas. Elas têm tantas pessoas dentro delas. Não uma mulher, porém muitas mulheres, uma multidão. E essa multidão não pode ser satisfeita por um homem.

E se você não pode ser satisfeita com um homem ou uma mulher, você não pode ficar satisfeita com mil. Porque se é difícil estar em harmonia com um, dois irá ser mais difícil, e três irá ser ainda mais difícil. Quanto mais, maior será a dificuldade de criar harmonia.

Portanto se você estiver realmente interessada em paz, harmonia, amor, então opte por um... mesmo que seja difícil no início. É difícil por causa do hábito. Isso sempre dá um bom sentimento de ter dois amantes porque assim você pode criar um conflito entre eles; um triângulo é criado. A mulher fica tremendamente feliz. Ela pode estar vivendo na miséria porque essas duas pessoas estão em constante conflito, mas ela se sente bem em ser desejada por dois homens.

Isso não irá ajudar. Isso lhe dará uma excitação febril, mas essa febre vai ser destrutiva para seu ser. Não vou sugerir isso. Então escolha. A decisão é boa porque lhe torna decidida. Não se demore porque isso também é uma decisão... uma decisão de permanecer indecisa. Escolha.

Se você acha que você deseja mais o outro homem, pense, pondere sobre isso. Mas se você quiser ficar com seu marido, então deixe o outro homem. É como se você estivesse fazendo amor com seu marido e o outro homem está sempre entre vocês. Isso irá acontecer; vocês não sentirão qualquer privacidade. Ele estará segurando sua mão e haverá uma terceira mão entre vocês e a intimidade não irá florescer. A gente precisa decidir.

A vida é uma decisão contínua de momento a momento. Você não pode ir por todos os caminhos. Se você quer vir à Índia, você tem que deixar o Canadá. Se você quer viver no Canadá, você precisa deixar a Índia. Você não pode viver em todos os lugares. Não podemos nos espalhar por toda a terra. Iremos perder nosso ser totalmente. Temos que permanecer centrados.

Portanto, não somente com o amor, em relação a tudo: seja decisiva. Eu sei, eu compreendo que isso é duro. Às vezes é somente meio a meio. Parece difícil decidir, mas mesmo assim a gente precisa decidir. Jogue uma moeda ou consulte o I Ching, mas decida.

Permanecer numa indecisão por muito tempo é muito perigoso. Isso lhe dá uma qualidade de ser indecisa. E se a pessoa aprende esse truque, então a pessoa desperdiça toda sua vida. Então nas pequenas coisas a pessoa começa a ficar indecisa também. A pessoa retarda, retarda... hesita. E também se houver muito retardamento e hesitação, será muito difícil dar o salto final para Deus, para o divino.

O amor é um aprendizado... a primeira lição da religião. Ele lhe ajuda a decidir. E se você puder decidir, na própria decisão algo dentro de você se cristaliza. Você verá isso. Se não você irá ficar bifurcada, você se tornará uma esquizofrênica: uma parte indo nessa direção e outra parte indo naquela direção. Uma casa dividida está sempre em perigo. Pode cair a qualquer momento.

Então você decide. Não digo para você decidir pelo seu marido – não estou dizendo isso – mas decida. Se você realmente quer ser feliz, seja decisiva. É preciso coragem para decidir, quase a coragem de um jogador, mas a vida é assim, mm? Nada é barato na vida, pelo menos não o amor. Ele exige. E essa é a beleza dele – que ele exige. Essa própria exigência lhe dá uma sintonia, um espírito... integridade, individualidade.

Osho, em "Be Realistic: Plan for a Miracle"
Fonte: Osho.com
Imagem por P-J-TRASH

terça-feira, janeiro 03, 2012

Criatividade no lugar de dietas

Seus dentes são a sua violência condensada. Quando não pode usá-los, o único modo disponível para um homem civilizado é continuar a comer, continuar a se empanturrar. Uma pessoa criativa nunca é um comilão.

E quando alguém vem a mim e diz: "Como deixar de comer? Como parar? Porque agora o corpo está ficando feio, está juntando muita gordura. O que fazer para parar?". Minha sugestão é que, a menos que você se torne criativo, não pode parar de engordar.

Fazer dieta não ajudará; cedo ou tarde você começará a comer novamente por vingança. A menos que suas energias fiquem criativas, você continuará assim; continuará a empanturrar-se.


Osho, em "A Revolução: Conversas Sobre Kabir"
Imagem por
Christi Nielsen

O filho do outro é um presente

  Se você se relaciona com alguém que tem filhos saiba que tudo que esse filho traz junto com ele é, de algum forma, um tipo de aprendizado ...